As facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) estão espalhadas pelos 27 Estados do País, divididas em várias quadrilhas independentes que atuam em pequenos municípios em todo o território nacional. Segundo a Polícia Federal, a união dos membros das duas facções, a troca de informações e a circulação por regiões onde ainda são desconhecidos garantem o êxito das ações. O faturamento com os ataques a bancos e carros-fortes é de pelo menos R$ 5 milhões por mês.
O chefe da Divisão de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (Dpat) da Polícia Federal, o delegado Antônio Celso dos Santos, mapeou parte das ações das quadrilhas que formam o grupo de assaltantes desde 2003.
Fiéis às "irmandades", os criminosos destinam parte do que arrecadam com os assaltos ao CV e ao PCC. O dinheiro é usado para fortalecer as quadrilhas de tráfico de drogas e armas, origem da maior parte dos participantes. Possuir um fuzil é a principal condição para integrar os bandos que compõem o grupo.
Na última semana de julho e na primeira de agosto, pelo menos sete cidades foram alvo dos criminosos. A ação mais violenta aconteceu há 16 dias em Lages (RN). Oito homens, apontados como assaltantes, morreram durante operação da PF e do Bope para impedir um roubo a banco.
Com os mortos, que vestiam roupas camufladas, máscaras negras e luvas cirúrgicas, foram encontrados quatro fuzis, três espingardas calibre 12, seis pistolas, uma granada, munição e grampos de metal para furar pneus.
Natanna Stangelin
domingo, 17 de agosto de 2008
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