segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Joanna Maranhão


Joanna Maranhão em 1996 já era uma promessa na natação com seus 9 anos. Derrepente começou a não querer treinar e nem freqüentar mais a casa de Eugênio Miranda, seu treinador. A reação surpreendeu sua mãe, Teresinha. Ela e o marido haviam se tornado amigos de Eugênio, então com 37 anos, casado e pai de um casal de filhos com idade próxima à de Joanna. Ela comentou que enquanto treinava na piscina no período matutino o professor chegava por trás dela e a molestava, ela pedia para parar mas ele não parava e falava para ela não contar para ninguém.

Depois de mudar de colégio e clube, perderam totalmente o contat. Nauqela ocasião Joanna tentou conversar com a mãe, mas não foi ouvida, sua mãe achava que era fantasia sua.

Os anos de adolescência foram difíceis para a nadadora. Ela se tornou agressiva, deprimida e passou a sofrer de insônia. Em competições preferia dividir o quarto com equipes rivais a dormir sozinha. Há dois anos, numa noite de profunda angústia decidiu se abrir novamente com a mãe. Atualmente, a nadadora namora um estudante de direito, faz terapia e tratamento com antidepressivos.

Na semana passada, aos 20 anos, veio a público acusar seu antigo treinador Eugênio de ter afastado pela direção do colégio onde é treinador de natação. Ele negou as acusações e informou que, nesta semana, entrará na justiça com ações criminais contra a mãe de Joanna pois revelou seu nome a imprensa. O técnico alega que o rompimento das famílias teria rompido pelo fato de uma rixa entre clubes.


Pedofilia

A pedofilia é um crime no qual a criança é vítima de uma pessoa maior, mais forte e, pior, de alguém em quem confia e a quem admira. No caso de profissionais como treinadores esportivos, a confiança parte dos pais, que os apresentam aos filhos como bons exemplos. Por isso é tão difícil para a criança acreditar que está sendo vítima de tamanha barbaridade.

Guilherme S. Bianchini
Coordenador

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