Gustavo Patu diz que a escalada de gastos do governo com o pagamento do seguro-desemprego, é um forte motivo que leva a estudos para restringir o alcance desse benefício.
Os números foram recalculados em relação as despesas previstas para esse ano sobre o mesmo, passando de R$ 13,8 bilhões para R$ 15 bilhões, o que torna esse benefício o segundo programa social mais dispendioso para a União, atrás somente da Previdência Social, mas superando o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e a Bolsa-Família. No ano passado o número de trabalhadores beneficiados com esse programa social foi de 6,4 milhões, a estimativa era de 5,9 milhões. Para este ano, a projeção era de 6,1 milhões, mas já foi elevada para 6,6 milhões.
A expansão do seguro-desemprego, devido à maior formalização do mercado de trabalho, não é motivo de comemoração na área econômica do governo, porque o ritmo acentuado do crescimento do seguro supera os de mais programas vinculados, e segundo Lula, existem outras prioridades em seu segundo mandato.
O seguro-desemprego atende a trabalhadores demitidos sem justa causa.
Gabriela Johann
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