sábado, 3 de maio de 2008

CUT defende redução de jornada e pede combate à informalidade


Satisfeita com o que considera processo de "retomada do sindicalismo combativo", a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) celebrou o dia 1º de Maio em defesa da redução da jornada de trabalho e da ampliação do trabalho formal.

O dirigente da CUT considera necessária a reforma sindical para garantir uma representação qualificada para todos os trabalhadores.
- Ainda temos muito que avançar no combate à informalidade, que ainda atinge quase metade da população economicamente ativa no Brasil e desafia a área sindical e o governo a tomar decisões - afirmou hoje (1º) o presidente da CUT, Arthur Henrique da Silva, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.

O movimento não aceitará propostas de reforma trabalhista que prevejam flexibilização ou retirada de direitos dos trabalhadores. Sobretudo em razão da atual conjuntura econômica e política.

O líder sindical destacou como principais conquistas do movimento nos últimos anos o aumento da geração de emprego com carteira assinada, a obtenção de aumentos salariais acima da inflação em 92% dos acordos intermediados pela CUT, a política de valorização do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda.


William Ortmann

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